sexta-feira, 16 de novembro de 2007

Como tudo começou...

Falar sobre o Mercado Central parece fácil, mas não é. Foi uma tarefa difícil, porém muito enriquecedora. Aprendemos, na prática, que fazer jornalismo é muito mais que definir pautas e entrevistar pessoas. É preciso saber lidar com os obstáculos que aparecem ao longo do processo de produção. E, aquilo que consideramos o mais importante, é preciso saber buscar um ângulo diferente naquilo que várias vezes já foi motivo de matérias.

É verdade que existe uma diversidade de assuntos a serem abordados. Mas, talvez seja esse mesmo o motivo que nos levou a tantas dúvidas na hora de levantar as pautas. O objetivo principal era fugir do tradicional.

Temos certeza que demos o melhor de nós. Aqui você vai encontrar um pouco da história de um dos mais populares pontos de encontro de BH. Confira abaixo!

A história

Antes do Mercado Central ganhar esse nome ele se chamava Mercado Municipal e era localizado na região compreendida entre a Praça Vaz de Melo, na Lagoinha, e a Avenida Afonso Pena, lugar onde fica a rodoviária atualmente. Em 7 de setembro de 1929 o Mercado foi transferido para o quadrilátero compreendido pelas ruas Augusto de Lima, Goitacazes, Curitiba e Santa Catarina. Apenas em 1969, os responsáveis pela instituição passaram a chamá-lo definitivamente de Mercado Central – Abastecimento e Serviços Ltda.

Nessa época contava com quatro pavilhões principais que eram isolados, e que possuíam 36 lojas em cada um. Nesses pavilhões ficavam as mercearias, cafés e comércio de frutas. E nos quatro pavilhões centrais, com 8 lojas cada um, ficavam os açougues, comércio de peixes e aves. Não era nada confortável nem para os comerciantes nem para os usuários já que não havia cobertura nem sistema de água e esgoto.

Segundo o superintendente Luis Carlos Braga, atualmente o Mercado abriga 400 lojas que comercializam diversos produtos, de hortifrutigranjeiros a artesanato.

Além disso, ele fala sobre as dificuldades de administrar o local.

Cheiros, sabores e cores se misturam num grande mosaico, revelando muito mais que um comércio. As crendices populares, das ervas e raízes medicinais, se confundem com a conversa de botequim entre amigos, regada por uma cerveja bem gelada. O Mercado Central é um retrato vivo da alma popular mineira.

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